sábado, 15 de outubro de 2011

A filósofa

Gostaria de ir sem mais demora no motivo de euzinha estar aqui dando uma de Filósofa.
Eu bem que tento, confesso que nas minhas veias não correm sangue de poetiza, nem de uma compositora famosa. Meu escritor favorito é Erico Veríssimo. Identifico-me com a linha de raciocínio dele. Na escrita dou pequenas arranhadas minha ferramenta mestre é uma coisinha chamada emoção. Pareço mais com uma briga de gatas que lutam por um bom pedaço de carne!... Falo de gatas, por experiência, pois temos três aqui em casa. Outro dia falo a respeito delas. Vocês já ouviram falar da síndrome do ninho vazio? Pois é nesta fase a gente adota cães ou gatos para ter outros tipos de dor de cabeça. Eu declaro... Que agora o que vai invadir e encher as próximas páginas são os manuscritos. Lembranças de uma mulher. Sentimentos arquivados, de experiências vividas em outra época da minha vida. Recordações antigas e novas diante da mesma realidade, e a experiência pura e crua vivida nestes 22 dias! Minha memória é forte, minha inspiração, quando tenho dá para o gasto...

Regendo um sonho!

Minha história pode sim ser uma linda canção, onde o maestro da orquestra criou um arranjo que ornasse com a letra inacabada.

Afirmo que ainda o Grande maestro está aprimorando e regendo este sonho.Desde que casamos tudo parecia um sonho lindo e colorido. Nossa história; eu comparo a uma linda música: uma sinfonia inacabada, onde só a morte dará um fim.
Uma canção exclusiva, cheia de significados, estes todos verdadeiros, tão puros, finíssimos como fios de ouro tecendo a trama da nossa história. Onde os sentimentos fortes fazem contrates e sobrepõem os menos nobres.

O Exemplo

O grande século missionário existiu, porque houve pessoas que entenderam que era necessário ir até aos perdidos.

Hoje acham mais fácil trazer o perdido para a igreja.

- Pessoas se dispuseram a deixar tudo para trás.

- E colocar o pé na estrada,renunciaram ao conforto e modernismo.

- E obedecerão o Senhor e partiram para alcançar os não alcançados. Aqueles que estão longe e distante de qualquer oportunidade.

Ultima chamada do Mestre!

O grande século existiu porque houve pessoas que entenderam que era necessário ir até os perdidos. Hoje acham mais fácil trazer o perdido para a igreja.

- Pessoas se dispuseram a deixar tudo para trás.
- a colocar o pé na estrada
- e obedecer ao Senhor e partiram para alcançar os não alcançados. Aqueles que estão longe e distante de qualquer oportunidade.

Continuando....refletindo sobre " O Grande desafio missionario"



Hudson Taylor foi para a China, com 21 anos. Não estava contente com a aglomeração de missionários e foi para o interior.


- Em 1805, fundou uma missão na China.
- se identificou com os chineses.
- teve autonomia administrativa
- não batizava sem antes ver a comprovação das conversões
- estabeleceu várias igrejas
seu intuito era servir e não ser servido

 Uma missionário fez a diferença!

Maria Slessor foi considerada mãe de todos os povos. Sua mãe a ensinou nos caminhos do Senhor.

 Sua mãe lhe passou a visão missionária. Ela vivia no centro do mercado de escravos. Conhecia bem o sofrimento humano. Ela ensinava, cuidava, consolava. Todos a admiravam. E era muito respeitada. Tinha um grande amor pelo povo africano. E para ela, eram como irmãos de sangue.

sexta-feira, 14 de outubro de 2011

Continuando a falar sobre 'O grande desafio missionario'

A trajetória missionária foi contada através do século, historias de homens e mulheres que se colocaram a disposição de Deus, para irem aos lugares mais remotos.

Alguns pagaram um preço muito alto, muitas vidas preciosas foram arrancadas de seus entes queridos nesta longa jornada. No passado muitos foram e hoje ainda muitos estão indo. Prontos para irem aonde Deus os mandar. Muitos deles deixaram suas marcas como em Romanos está escrito. “Quão formosos são os pés dos que anunciam coisas boas”

Is. 52.7 Afirma: "Que formoso são sobre os montes os pés do que anunciam as boas novas, que faz ouvir a paz, que anuncia coisas boas, que faz ouvir a salvação, que diz a Sião: o teu Deus reina".

William Carey.

Declarado como ‘o pai das missões modernas’, é um típico caso que devemos prestar atenção, a historia deste ilustre servo de Deus.

Bem devemos estar bem atentos quanto ao perigo de estarmos envolvidos no ministério sem termos convicção de nosso chamado. Sabemos que ele sempre foi um menino determinado essa característica de persistir, com espírito indômito e inconquistável, até completar tudo quanto iniciara que fez o segredo do maravilhoso êxito da sua vida. Estudando a bíblia em vários idiomas inclusive grego reconheceu que era um pecador perdido. Ao reconhecer que o batismo por imersão é bíblico e apostólico, abandonou a denominação que freqüentava.

Com a idade de vinte anos, casou-se. Carey teve de continuar seu ofício de sapateiro para ganhar o pão cotidiano.

Ao ler um livro "As viagens do Capitão Cook", sentiu Deus falar ao seu coração sobre o estado que os pagãos viviam sem o evangelho.

Enquanto consertava sapatos, levantava os olhos de vez em quando para o mapa que tinha fixado com todos os dados necessários de cada pais. E meditava sobre as condições dos vários povos e a maneira de evangelizá-los. Foi assim que sentiu mais e mais a chamada de Deus para preparar a Bíblia, para os muitos milhões de Indus, na própria língua deles. 

No entanto, o que mais entristeceu Carey foi quando a sua esposa recusou terminantemente deixar a Inglaterra com os filhos. Carey estava tão certo de que Deus o chamava para trabalhar na Índia que nem por isso vacilou.

Existia outro problema que parecia insolúvel: Era vetada a entrada de qualquer missionário na Índia. Sob tais circunstâncias era inútil pedir licença para entrar, conseguiram embarcar sem esse documento. Excepcionalmente o navio demorou algumas semanas e, pouco antes de partir, os missionários receberam ordem de desembarcar.

A sociedade missionária, apesar de tantos imprevistos, continuou a confiar em Deus; conseguiram arranjar dinheiro e compraram passagem para a Índia em um navio dinamarquês. Uma vez mais Carey rogou à sua querida esposa que o acompanhasse. Ela ainda persistia na recusa e nosso grande homem, ao despedir-se dela, disse: "Se eu possuísse o mundo inteiro, daria alegremente tudo pelo privilégio de levar-te e os nossos queridos filhos comigo; mas o sentido do meu dever sobrepuja todas as outras considerações. Não posso voltar para trás sem incorrer em culpa a minha alma.”

Porém, antes de o navio partir, um dos missionários foi à casa de Carey. Grande foi a surpresa e o alegria de todos ao saberem que esse missionário conseguiu induzir a esposa de Carey a acompanhar o seu marido. Deus comoveu o coração do comandante do navio a levá-la em companhia dos filhos, sem pagar passagem.

Certamente a viagem a vela não era tão cômoda como nos vapores modernos. Apesar dos temporais, Carey aproveitou-se do motivo para estudar o bengali e ajudar um dos missionários na obra de verter o livro de Gênesis para a língua.

Vamos abrir uma parênteses aqui ,Carey queria a mulher e os filhos juntos de si,fico pensando ,como não estariaa cabeça do homem sentido que devia ir ,empolgado com a viagem planejada por mês ou até anos.É claro que a decisão da partida partiu do Senhor Carey,os maridos muitas vezes podem também fazer a mulher sentir -se estupida ,inadequada ou como um menbro desnecessario da família ,quando tomam a maioria das decições sozinhos.Para a mulher é muito dificil agir positivamente logo de cara, a uma mudança tão radical. Cada um de nós tem um nivel diferente de tolerancia á tensão.Quando o marido ignora este fato,tomando uma decição importante sozinho , ele gera tensão a todas as áreas da vida da mulher,a tensão ira ,comsumir a saúde fisica desta mulher em conflitos. William Carey creio que ele estava tão envolvido com o seu chamado que não deu importância em verificar se sua esposa tinha um chamado especifico como o seu, ele não deu importância as necessidades de sua esposa...será que ela foi um dia tocada pelo amor aos perdidos? Será que em algum momento da sua vida ela compartilhou do mesmo sonho de levar Cristo aos países que jaziam nas trevas?

Declarações como esta: A esposa não tinha interesse nos esforços de seu marido e enlouqueceu. Declarações assim mostram o grau de infelicidade que esta mulher viveu, ela não tinha alegria em sua vida e vivia um sonho que não era o seu, ela foi induzida acompanhar o marido a motivos podemos imaginar:

-Era o que se esperava de uma esposa submissa.

-Ela estava frágil, tinha um bebe de três semanas apenas, sabia que sozinha não ia conseguir cuidar dos filhos.
- Ficando destruiria de vez a família.
-Sabia que seu esposo era um homem importante diante da comunidade e muito dedicado.
- Ela realmente o amava, deixou tudo por amor a ele.
- Podia muito bem estar com depressão pós parto, e isto a levou a loucura mesmo.
Muitas biografias relatam que ela perdeu um filho e a dor foi tão grande que nunca mais foi a mesma.
Talvez ela precisasse só de um pouco de amor, por parte do esposo e isso ele não foi capaz de dar, pois estava muito ocupado fazendo aquilo que sentia ser o e certo.
Eu me pergunto, será que ele em nem um momento parou para sentir o que o Espírito Santo lhe dizia? Pois ele tinha muitas tarefas importantes, muitas prioridades fundamentais, mas a família vem sempre em segundo lugar, pelo menos está é a ordem legal das coisas.
Ele assumiu um compromisso com sua esposa muito antes, ele é o responsável pela família que constituiu.
O perigo de não ter bem definido os nossos propósitos, e aquilo que Deus espera de nós nos causa muitos problemas, dor, amargura, ressentimento e nos fazer errar o alvo.
Os pensamentos dele conhecemos bem, seu sonho era trabalhar e esmerava em prol destes termos a ser conquistados.

Ele tinha os seguintes pensamentos e seguia seu objetivo:
-conversão individual.
- igreja autônoma e nacional
- ensino da Bíblia aos leigos
 - preparo de pastores nacionais
- tradução da bíblia
- ele traduziu a bíblia em 35 dialetos
- teve forte influencia no governo da Índia
Ele entendia que precisava conhecer a cultura local para que houvesse transformação real. Muito ensino.

sábado, 8 de outubro de 2011

O grande século Missionário


Com o inicio da 1ª guerra mundial em 1914. Este período foi considerado o mais importante da historia missionária.
O mundo vivia grandes avanços na área da comunicação, a descoberta da máquina a vapor e da eletricidade e isto trouxe progresso e indústrias. Facilitando assim o deslocamento de pessoas de um país a outro.
Surgiu então uma paixão pela exploração de terras descobertas. Os cristãos também foram contagiados por este espírito de desbravar e foram despertados para a evangelização de outros povos.
Mas para levar a fé a outros povos, era necessária uma estrutura.e mesmo sendo dificil alguns homens e mulheres aceitaram o desafio.
Vamos hoje conhecer alguns deste ilustres senhores ,segundo o coração de Deus.
Homens e mulheres que tiveram visão que entenderam o que Romanos 10 .9-17. 
William Buck Bagby foi missionário cristão pioneiro na implantação das Missões Batistas no Brasil e um dos principais colaboradores na luta pela liberdade religiosa em nosso país.
Um pastor Batista norte-americano. Filho de James e Mary Franklin nasceu no Texas (USA) em 05 de Novembro de 1855.
Aos oito anos mudou-se juntamente com sua família para Waco. Aceitou a Cristo como seu Senhor e Salvador aos 12 anos de idade, onde depois de cumprir seus estudos preliminares. Formou-se na Universidade de Baylor com 20 anos de idade.
Graduou-se em Teologia em 1875 sob orientação de Benajah H. Carroll.
Foi consagrado ao ministério pastoral em 16 de março de 1879.
Em 1884, Bagby implantou a Primeira Igreja Batista do Rio de Janeiro e em 1889 participou ativamente do processo de proclamação da Republica em nosso país, sendo inclusive um dos consultores na elaboração de nossa primeira constituição.
A Proclamação da Republica e a separação entre Igreja e Estado, não só facilitou, como também promovera o diálogo inter-religioso e a expansão do trabalho de Bagby no Brasil que aproveitou este período para a implantação de novos trabalhos, construção de escolas e igrejas, treinamento de novos ministros e principalmente engajando-se no auxílio e suporte ao trabalho batista por todo o Brasil.