sábado, 15 de outubro de 2011

A filósofa

Gostaria de ir sem mais demora no motivo de euzinha estar aqui dando uma de Filósofa.
Eu bem que tento, confesso que nas minhas veias não correm sangue de poetiza, nem de uma compositora famosa. Meu escritor favorito é Erico Veríssimo. Identifico-me com a linha de raciocínio dele. Na escrita dou pequenas arranhadas minha ferramenta mestre é uma coisinha chamada emoção. Pareço mais com uma briga de gatas que lutam por um bom pedaço de carne!... Falo de gatas, por experiência, pois temos três aqui em casa. Outro dia falo a respeito delas. Vocês já ouviram falar da síndrome do ninho vazio? Pois é nesta fase a gente adota cães ou gatos para ter outros tipos de dor de cabeça. Eu declaro... Que agora o que vai invadir e encher as próximas páginas são os manuscritos. Lembranças de uma mulher. Sentimentos arquivados, de experiências vividas em outra época da minha vida. Recordações antigas e novas diante da mesma realidade, e a experiência pura e crua vivida nestes 22 dias! Minha memória é forte, minha inspiração, quando tenho dá para o gasto...

Regendo um sonho!

Minha história pode sim ser uma linda canção, onde o maestro da orquestra criou um arranjo que ornasse com a letra inacabada.

Afirmo que ainda o Grande maestro está aprimorando e regendo este sonho.Desde que casamos tudo parecia um sonho lindo e colorido. Nossa história; eu comparo a uma linda música: uma sinfonia inacabada, onde só a morte dará um fim.
Uma canção exclusiva, cheia de significados, estes todos verdadeiros, tão puros, finíssimos como fios de ouro tecendo a trama da nossa história. Onde os sentimentos fortes fazem contrates e sobrepõem os menos nobres.

O Exemplo

O grande século missionário existiu, porque houve pessoas que entenderam que era necessário ir até aos perdidos.

Hoje acham mais fácil trazer o perdido para a igreja.

- Pessoas se dispuseram a deixar tudo para trás.

- E colocar o pé na estrada,renunciaram ao conforto e modernismo.

- E obedecerão o Senhor e partiram para alcançar os não alcançados. Aqueles que estão longe e distante de qualquer oportunidade.

Ultima chamada do Mestre!

O grande século existiu porque houve pessoas que entenderam que era necessário ir até os perdidos. Hoje acham mais fácil trazer o perdido para a igreja.

- Pessoas se dispuseram a deixar tudo para trás.
- a colocar o pé na estrada
- e obedecer ao Senhor e partiram para alcançar os não alcançados. Aqueles que estão longe e distante de qualquer oportunidade.

Continuando....refletindo sobre " O Grande desafio missionario"



Hudson Taylor foi para a China, com 21 anos. Não estava contente com a aglomeração de missionários e foi para o interior.


- Em 1805, fundou uma missão na China.
- se identificou com os chineses.
- teve autonomia administrativa
- não batizava sem antes ver a comprovação das conversões
- estabeleceu várias igrejas
seu intuito era servir e não ser servido

 Uma missionário fez a diferença!

Maria Slessor foi considerada mãe de todos os povos. Sua mãe a ensinou nos caminhos do Senhor.

 Sua mãe lhe passou a visão missionária. Ela vivia no centro do mercado de escravos. Conhecia bem o sofrimento humano. Ela ensinava, cuidava, consolava. Todos a admiravam. E era muito respeitada. Tinha um grande amor pelo povo africano. E para ela, eram como irmãos de sangue.

sexta-feira, 14 de outubro de 2011

Continuando a falar sobre 'O grande desafio missionario'

A trajetória missionária foi contada através do século, historias de homens e mulheres que se colocaram a disposição de Deus, para irem aos lugares mais remotos.

Alguns pagaram um preço muito alto, muitas vidas preciosas foram arrancadas de seus entes queridos nesta longa jornada. No passado muitos foram e hoje ainda muitos estão indo. Prontos para irem aonde Deus os mandar. Muitos deles deixaram suas marcas como em Romanos está escrito. “Quão formosos são os pés dos que anunciam coisas boas”

Is. 52.7 Afirma: "Que formoso são sobre os montes os pés do que anunciam as boas novas, que faz ouvir a paz, que anuncia coisas boas, que faz ouvir a salvação, que diz a Sião: o teu Deus reina".

William Carey.

Declarado como ‘o pai das missões modernas’, é um típico caso que devemos prestar atenção, a historia deste ilustre servo de Deus.

Bem devemos estar bem atentos quanto ao perigo de estarmos envolvidos no ministério sem termos convicção de nosso chamado. Sabemos que ele sempre foi um menino determinado essa característica de persistir, com espírito indômito e inconquistável, até completar tudo quanto iniciara que fez o segredo do maravilhoso êxito da sua vida. Estudando a bíblia em vários idiomas inclusive grego reconheceu que era um pecador perdido. Ao reconhecer que o batismo por imersão é bíblico e apostólico, abandonou a denominação que freqüentava.

Com a idade de vinte anos, casou-se. Carey teve de continuar seu ofício de sapateiro para ganhar o pão cotidiano.

Ao ler um livro "As viagens do Capitão Cook", sentiu Deus falar ao seu coração sobre o estado que os pagãos viviam sem o evangelho.

Enquanto consertava sapatos, levantava os olhos de vez em quando para o mapa que tinha fixado com todos os dados necessários de cada pais. E meditava sobre as condições dos vários povos e a maneira de evangelizá-los. Foi assim que sentiu mais e mais a chamada de Deus para preparar a Bíblia, para os muitos milhões de Indus, na própria língua deles. 

No entanto, o que mais entristeceu Carey foi quando a sua esposa recusou terminantemente deixar a Inglaterra com os filhos. Carey estava tão certo de que Deus o chamava para trabalhar na Índia que nem por isso vacilou.

Existia outro problema que parecia insolúvel: Era vetada a entrada de qualquer missionário na Índia. Sob tais circunstâncias era inútil pedir licença para entrar, conseguiram embarcar sem esse documento. Excepcionalmente o navio demorou algumas semanas e, pouco antes de partir, os missionários receberam ordem de desembarcar.

A sociedade missionária, apesar de tantos imprevistos, continuou a confiar em Deus; conseguiram arranjar dinheiro e compraram passagem para a Índia em um navio dinamarquês. Uma vez mais Carey rogou à sua querida esposa que o acompanhasse. Ela ainda persistia na recusa e nosso grande homem, ao despedir-se dela, disse: "Se eu possuísse o mundo inteiro, daria alegremente tudo pelo privilégio de levar-te e os nossos queridos filhos comigo; mas o sentido do meu dever sobrepuja todas as outras considerações. Não posso voltar para trás sem incorrer em culpa a minha alma.”

Porém, antes de o navio partir, um dos missionários foi à casa de Carey. Grande foi a surpresa e o alegria de todos ao saberem que esse missionário conseguiu induzir a esposa de Carey a acompanhar o seu marido. Deus comoveu o coração do comandante do navio a levá-la em companhia dos filhos, sem pagar passagem.

Certamente a viagem a vela não era tão cômoda como nos vapores modernos. Apesar dos temporais, Carey aproveitou-se do motivo para estudar o bengali e ajudar um dos missionários na obra de verter o livro de Gênesis para a língua.

Vamos abrir uma parênteses aqui ,Carey queria a mulher e os filhos juntos de si,fico pensando ,como não estariaa cabeça do homem sentido que devia ir ,empolgado com a viagem planejada por mês ou até anos.É claro que a decisão da partida partiu do Senhor Carey,os maridos muitas vezes podem também fazer a mulher sentir -se estupida ,inadequada ou como um menbro desnecessario da família ,quando tomam a maioria das decições sozinhos.Para a mulher é muito dificil agir positivamente logo de cara, a uma mudança tão radical. Cada um de nós tem um nivel diferente de tolerancia á tensão.Quando o marido ignora este fato,tomando uma decição importante sozinho , ele gera tensão a todas as áreas da vida da mulher,a tensão ira ,comsumir a saúde fisica desta mulher em conflitos. William Carey creio que ele estava tão envolvido com o seu chamado que não deu importância em verificar se sua esposa tinha um chamado especifico como o seu, ele não deu importância as necessidades de sua esposa...será que ela foi um dia tocada pelo amor aos perdidos? Será que em algum momento da sua vida ela compartilhou do mesmo sonho de levar Cristo aos países que jaziam nas trevas?

Declarações como esta: A esposa não tinha interesse nos esforços de seu marido e enlouqueceu. Declarações assim mostram o grau de infelicidade que esta mulher viveu, ela não tinha alegria em sua vida e vivia um sonho que não era o seu, ela foi induzida acompanhar o marido a motivos podemos imaginar:

-Era o que se esperava de uma esposa submissa.

-Ela estava frágil, tinha um bebe de três semanas apenas, sabia que sozinha não ia conseguir cuidar dos filhos.
- Ficando destruiria de vez a família.
-Sabia que seu esposo era um homem importante diante da comunidade e muito dedicado.
- Ela realmente o amava, deixou tudo por amor a ele.
- Podia muito bem estar com depressão pós parto, e isto a levou a loucura mesmo.
Muitas biografias relatam que ela perdeu um filho e a dor foi tão grande que nunca mais foi a mesma.
Talvez ela precisasse só de um pouco de amor, por parte do esposo e isso ele não foi capaz de dar, pois estava muito ocupado fazendo aquilo que sentia ser o e certo.
Eu me pergunto, será que ele em nem um momento parou para sentir o que o Espírito Santo lhe dizia? Pois ele tinha muitas tarefas importantes, muitas prioridades fundamentais, mas a família vem sempre em segundo lugar, pelo menos está é a ordem legal das coisas.
Ele assumiu um compromisso com sua esposa muito antes, ele é o responsável pela família que constituiu.
O perigo de não ter bem definido os nossos propósitos, e aquilo que Deus espera de nós nos causa muitos problemas, dor, amargura, ressentimento e nos fazer errar o alvo.
Os pensamentos dele conhecemos bem, seu sonho era trabalhar e esmerava em prol destes termos a ser conquistados.

Ele tinha os seguintes pensamentos e seguia seu objetivo:
-conversão individual.
- igreja autônoma e nacional
- ensino da Bíblia aos leigos
 - preparo de pastores nacionais
- tradução da bíblia
- ele traduziu a bíblia em 35 dialetos
- teve forte influencia no governo da Índia
Ele entendia que precisava conhecer a cultura local para que houvesse transformação real. Muito ensino.

sábado, 8 de outubro de 2011

O grande século Missionário


Com o inicio da 1ª guerra mundial em 1914. Este período foi considerado o mais importante da historia missionária.
O mundo vivia grandes avanços na área da comunicação, a descoberta da máquina a vapor e da eletricidade e isto trouxe progresso e indústrias. Facilitando assim o deslocamento de pessoas de um país a outro.
Surgiu então uma paixão pela exploração de terras descobertas. Os cristãos também foram contagiados por este espírito de desbravar e foram despertados para a evangelização de outros povos.
Mas para levar a fé a outros povos, era necessária uma estrutura.e mesmo sendo dificil alguns homens e mulheres aceitaram o desafio.
Vamos hoje conhecer alguns deste ilustres senhores ,segundo o coração de Deus.
Homens e mulheres que tiveram visão que entenderam o que Romanos 10 .9-17. 
William Buck Bagby foi missionário cristão pioneiro na implantação das Missões Batistas no Brasil e um dos principais colaboradores na luta pela liberdade religiosa em nosso país.
Um pastor Batista norte-americano. Filho de James e Mary Franklin nasceu no Texas (USA) em 05 de Novembro de 1855.
Aos oito anos mudou-se juntamente com sua família para Waco. Aceitou a Cristo como seu Senhor e Salvador aos 12 anos de idade, onde depois de cumprir seus estudos preliminares. Formou-se na Universidade de Baylor com 20 anos de idade.
Graduou-se em Teologia em 1875 sob orientação de Benajah H. Carroll.
Foi consagrado ao ministério pastoral em 16 de março de 1879.
Em 1884, Bagby implantou a Primeira Igreja Batista do Rio de Janeiro e em 1889 participou ativamente do processo de proclamação da Republica em nosso país, sendo inclusive um dos consultores na elaboração de nossa primeira constituição.
A Proclamação da Republica e a separação entre Igreja e Estado, não só facilitou, como também promovera o diálogo inter-religioso e a expansão do trabalho de Bagby no Brasil que aproveitou este período para a implantação de novos trabalhos, construção de escolas e igrejas, treinamento de novos ministros e principalmente engajando-se no auxílio e suporte ao trabalho batista por todo o Brasil.

domingo, 28 de agosto de 2011

Viaje conosco para o Pará


Todos nós temos um desejo intimo de conhecer algum lugar em especial, algo que chame a atenção e desperte a curiosidade, que satisfaça o eu e que fique na memória para sempre. Algo que nos faça pensar e até sonhar e que de fato valha à pena investir, algo fora de série.

Pois bem; chegou este dia e eu e minha família convidamos vocês para fazerem uma viagem deste tipo, e conhecer o maior projeto, deixado por Deus à sua Igreja.

Um projeto começado com a Trindade antes mesmo da fundação do mundo, algo tão sublime que até os anjos almejaram e um dia o farão, mas o projeto continua na terra e está na espera de pessoas como você que desejam participar dele.

A passagem nesta viagem não será seus olhos, mas sim seu coração. Deixe-o bem confortável para que Deus derrame sobre ele as suas maravilhas, único livro permitido à bordo será a Bíblia. Leve consigo Romanos 10. 11-15; Atos 1.8; Jó 30.1-8 e Isaías 6.6.

A missão do missionário é cumprir o que diz Romanos 10.14 e por esta razão se faz necessário que as Boas Novas de Jesus cheguem até os povos não alcançados.

Como não existem linhas telefônicas, estradas ou escrituras em suas línguas, se faz necessário que alguém se disponha e vá até eles.
Deus quando criou a humanidade, os criou à Sua imagem e semelhança (corpo, alma e espírito).

O indígena também possui as mesmas características e infelizmente não escolheram nascer nos confins da terra, sem acesso ao eminente acesso tecnológico.

Os povos indígenas possuem os mesmos desejos e sentimentos, eles têm medo, fome, dor, frio, chora na tristeza e na alegria, são como você e eu. Não são “bichos”, como alguns o consideram por viverem em isolamento nas matas e se alimentarem do que encontram na natureza: peixes, pássaros, animais e frutos silvestres. Lá não tem padarias, mercados ou açougues. Tem hábitos diferentes do que o nosso e se adequaram à realidade em que vivem. A higiene pessoal, a alimentação e no modo de viver. Porque eles têm outra cultura.

O QUE É CULTURA?

Cultura é o conjunto de comportamento e idéias características de um povo que se transmite de geração para outra e que resoluta em um estilo de vida de um povo.

Hoje estão na moda de preservar os rios, as matas, os animais. Investem milhões nisto. Até a forma do índio viver querem interferir, negando a eles o desejo da livre escolha.

Vivendo isolados, sem poderem ter acesso as “boas coisas” da nossa sociedade. Por exemplo: você trocaria seu computador por uma caneta tinteiro? Você trocaria seu carro por um carro de boi? Você trocaria seu Microondas por um fogão a carvão? Você trocaria seu chuveiro por um banho no rio gelado?

Lembre-se que seus antepassados viviam assim e que a nossa geração já está desfrutando de uma cultura mais evoluída.

Não estou dizendo, que os índios queiram estas coisas que citamos como exemplo, mas querem liberdade de aprender a ler e escrever e usar roupas para se aquentar nas noites frias da floresta, ou um chinelo no pé para proteger dos espinhos; um anzol para poder pegar peixes para seus filhos, um machado para cortar lenha ou fazer seu roçado e o principal é saberem de Jesus e isto tem sido negado para os povos indígenas isolados.

Os antropólogos acham que os indígenas devem permanecer em seu estado original, pois é a única forma destes ganharem seu sustento, estudando-os. E o índio vivendo na idade da pedra, ele pode ser estudado como se fossem “animais” em um zoológico. Mas o que importa é individuo não sua cultura. Deus se importa com o individuo no seu total.

Para os antropólogos, os indígenas não têm valor como ser humanos e sim é para eles objetos de seus estudos e pesquisas, somente isso. Não dá a eles a oportunidade de terem o livre arbítrio de escolha dado a humanidade pelo próprio Deus.

Numa cultura há pontos positivos e negativos. O fato de que em algumas tribos, quando nascem gêmeos; o primeiro que nasce é preservado e o outro abandonado para morrer, eles acreditam que o primeiro que nasce foi gerado pelo espírito bom e o segundo pelo espírito mal. Para nós isto é um absurdo, inadmissível, mas segundo os antropólogos isto é normal e assim será por todas as gerações.

Mas o fato é que se nesta cultura a palavra de Deus for ensinada, certamente estes hábitos negativos serão abandonados e certamente, jamais deixarão o segundo filho morrer. Por esta razão existe muita dificuldade em permissão para missionários, pois nossa presença entre os indígenas é uma ameaça para os antropólogos, e esta ameaça consiste em que certamente os indígenas chegarão ao conhecimento da verdade “e a verdade os libertará”.

Mas o ser humano tem sim uma escolha.

A segunda criança tem direito de viver assim como a primeira, toda cultura por si mesma sofre mudanças, não é o evangelho que é o grande vilão dentro de uma cultura.

Pelo contrario já foi comprovado que: a cultura de um homem convertido vai mudando e melhorando dentro do ‘seu pensamento’ e da sua sociedade.

O discernimento é uma ferramenta essencial para que o missionário possa conhecer a cultura religiosa de outro povo.

A verdade gritante, entretanto é única; o homem sem Deus vive nas trevas, com toda a sua ciência e conhecimento é capaz de sacrificar outros homens no altar do seu egoísmo. A única verdade eterna e imutável é que o ser humano precisa de Deus! Cristo é a única esperança das nações. Porque na verdade, e no fundo do coração do homem, sempre existiram os mesmos pecados que até agora os acompanham! Orgulho, vaidade, egoísmo. Naturais do velho homem.

O maior inimigo do missionário é o antropólogo, pois ele aniquila qualquer chance do evangelho chegar até aos indígenas. Para eles o missionário e a sua missão de levar o evangelho aos povos não alcançados, são encarados como agentes criminosos na eliminação de uma cultura milenar e superior. A audácia deles é tamanha a ponto de lutar para serem reconhecidos pelo governo como tutores dos povos indígenas do Brasil e com autoridade para punir quem contraria esta norma.

A sociedade produz coisas espantosas em matéria de ficção, a mente faz grandes obras que ficam marcadas para sempre, penso que todos se recordam dos desenhos animados dos Flinkstones, uma família da idade da pedra, numa época distante. Mas que todos tinham todos os recursos necessários para sobrevivência, até um grande luxo.

O outro é a família Jackson, numa era espacial, com toda a tecnologia avançada, tinha robôs empregados, cachorros dotados, naves espaciais, telefones com vídeos, etc. Hoje nossa tecnologia se encontra alguns dos aparelhos exibidos na tal era.

Enfim duas ficções, em eras diferentes, em tempos diferentes se evoluíram, com toda sorte de benefícios matérias, tecnológicos, barreiras vencidas.

Tudo era permitido para o bem da raça humana. Mas para os nativos que são reais, lhes é negado o simples remédio para acura da alma. Infelizmente o sistema atual, é falho, mesquinho, arbitrário e sem perspectiva de progresso.

Meu objetivo é despertar e mostrar um panorama vasto e inesgotável com diversos aspectos e personagens reais.

Vidas que precisam ser alcançadas e amadas com indivíduos, que merecem o mesmo estilo de vida que tanto almejamos.

Infelizmente no Brasil e no mundo, para o negro, o pobre e o índio, não há recursos, esforços e disposição para ser justo e humano.

São classes sociais que vivem á parte, esquecidas pelas autoridades. Mas Deus deixou a igreja para cumprir o “IDE”, pense... O que você pode fazer para mudar um pouquinho está situação? Vá! Ore! Contribua! Com sua vida ou financeiramente, ajudando quem já está envolvido neste ministério! Será que Deus pode contar com você?

Lembre-se que todo dia é dia de índio. É necessário fazer algo para que eles sejam alcançados.

Algo aconteceu comigo que me fez pensar sobre a urgência de levar aos indígenas as boas Novas. Estávamos na aldeia em duas famílias, era dezembro de 1989 e o natal se aproximava. Aguardávamos a chegada do avião que todo o mês trazia para nós; alimentos, cartas e muita alegria. E como era próximo o natal, tínhamos uma pequena arvore que uma vizinha nos deu para ser montada, seria uma novidade para as crianças, e para nós apenas um enfeite.

Sendo as cores vivas das bolas e enfeites, de grande curiosidade para os índios, relutei em montar a arvore com muita antecedência. No dia 23/12 resolvi montar a arvore, e no dia seguinte fomos para a pista de pouso esperar o avião. Infelizmente o avião não veio. Ao chegar a casa para colocar meu filho na cama, escutei um barulho e fui ver e qual não foi meu espanto ao ver a arvore toda no chão. Do lado de fora da janela estava uma menina por nome de Tatitu. Estava me olhando com espanto, com a mãozinha fechada e guardando a sua relíquia. Pedi para ver o que era e ela me mostrou uma bolinha vermelha que havia pegado da arvore. Ela disse: eu só queria ver (só que para ver é necessário pegar, isto é a cultura deles). Fiquei pensando que o mais perto que ela chegou do sentido do natal, foi à bolinha que ela pegou na mão. Imaginem como será para eles quando ouvirem o verdadeiro sentido do natal. Deus deu um presente para todo aquele que crê a própria palavra diz: é um presente. Precisa apenas acreditar neste presente. Você já o conhece, mas lembre-se que há pessoas nos confins da terra e saibas que os confins da terra são onde Jesus ainda não é conhecido. Para estes o presente ainda está embrulhado. Tem passado séculos e séculos e muitos ainda não sabem deste presente.

Quanto vale uma alma?

Essa pergunta vira e mexe invade as nossas mentes e ocupa espaço em nossos corações, a permanência deste pensamento em nossas vidas depende muito da nossa sensibilidade diante da realidade.

Só faremos algo, quando tomamos, posição diante de um fato consumado.

Mesmo quando nossas emoções se apresentam fortes e viva ignoramos muitas vezes os nossos sentimentos, com medo de sermos tachados de fanáticos. Estamos seriamente errados se condenamos as pessoas como fanáticas somente porque suas emoções são fortes e verdadeiras.

Todas as emoções afetam nosso corpo. Entretanto elas podem ser de origem natural ou espiritual. Em linha geral o normal é sufocar aquele sentimento, Ignoramos a pergunta e a questão.  Mas sempre pode existir outro caminho depende de cada um de nos, abraçamos a causa como um ponto vital na nossa vida nos doou se tivermos compaixão e zelo para com a palavra de Deus. Só irá dar frutos quando Deus operar no nosso intimo tal desejo. Tudo que posso dizer é que uma experiência deve ser autentica se a bíblia que é a palavra de Deus deixada para nos seres humanos, nos disser que devemos ter aquela experiência. Jamais uma experiência vai ser correta simplesmente por envolver a Bíblia.

O amor é a essência da verdadeira religião. As pessoas que testemunham ser cristãs aparentam amorosas e muitas vezes esse fato é tomado como prova de ser puro o cristianismo delas.

O argumento é que o amor deve vir de Deus, pois satanás não pode amar. Excepcionalmente o amor até o amor pode ser copiado. No entanto podem ser sim imitados eles tentam imitar o amor e a humildade cristã, estas qualidades revelam a beleza do caráter cristão.

Uma situação pode comover alguns e ao mesmo tempo pode passar despercebido por outros, o ser humano é infundado conto aos sentimentos. Na bíblia tem um verso que fala a boca fala daquilo que seu coração está cheio, (Mateus 12.34) sua fala é apenas um espelho de tudo que ocupa seu coração. Suas emoções vieram da função natural de suas próprias mentes e não é uma obra salvadora do Espírito de Deus.

As escrituras ensinam que Deus faz as pessoas conscientes da sua incapacidade antes de libertá-las.

Tocante ao ato de se comover e agir guiado por essa emoção, a pessoa se engana apresenta momento cheios de entusiasmo santo e bradam ‘tudo o que o senhor falou faremos’ logo depois, porém volta a adorar um bezerro de ouro!

A prontidão em falar sobre as coisas espirituais pode vir por bom motivo ou por motivo mal. Talvez seja porque a pessoa está com o coração pleno de emoções santas. É da natureza de todas as emoções fortes que as pessoas tenham uma profunda prontidão em falar sobre aquilo que as afetou. Tal conversa será de fato, tão seria e calorosa. Mas não passará disso!

O que tem importância para você hoje. Os animais ou o ser humano?

Não estou falando que os animais não mereçam nossa atenção e respeito, estou falando da inversão de valores que se dá hoje em dia. Se matar um animal selvagem, um pássaro, ou se mesmo cortar uma árvore, estará sujeito a uma severa punição jurídica.

Mas quanto vale uma vida? A vida do ser humano, criado a imagem e semelhança de Deus, foi criada para ter comunhão com o Pai e para louvá-lo.

Quanto vale para Deus as crianças abortadas? Durante toda a vida de seres humanos egoístas e presunçosos que julgam ter direito sobre elas? Quanto... Quanto vale?

Eu gostaria de convidar meus leitores, a fazer uma viagem comigo no tempo. Você tem ai uns minutinhos disponíveis para viajar virtualmente nesta aventura? Espero que sim, venham e esqueçam tudo e se arrisquem um pouquinho só. Vamos embarquem comigo nesta incrível viagem, garanto que você ao final dela estará mais ricos de compaixão amor, solidariedade e boa vontade de ajudar aos outros, sejam mendigos, andarilhos e povos não alcançados. Seu filho, sua esposa e seus pais idosos, e até os animais abandonados faz ação social seja como for, vai fazer muito bem para a sua alma. Eu te garanto.

No final dessa curta viagem gostaria que você respondesse a pergunta que não quer calar afinal quanto vale uma vida para você?

Este trabalho foi feito já há alguns anos, foi feito especialmente para a Tia Maria Ramalho Lopes, precisava apresentar um trabalho e um desafio missionário em uma gincana missionária em sua Igreja em Monte Santo de minas. Foi feito em uma semana e desde então estava guardado, mas agora é hora de divulgá-lo porque não?

Nesta viagem não vai ser necessário você usar dinheiro, cartão de credito, identidade nem passaportes. Vamos usar aqui recursos divinos, sentimentos humanos, valores escassos e sensibilidades a flor da pele. Os povos da floresta de que maneira pode chegar até eles?

Lugares de difíceis acessos, nosso destino é o norte do Pará, para chegarmos até a cidade de Santarém existem quatro maneiras:
·         De carro pela rodovia Belém–Brasília até Belém-PA, cerca de 3mil km; e de Belém á Santarém, são três dias e duas noites de barco subindo o rio Amazonas, e o carro segue pela balsa.
·         Outro meio é viajar pela rodovia BR-163(Cuiabá/Santarém). São 3.600 km partindo de São Paulo.
·         Outro meio é viajar de carro pela rodovia transamazônica
·         Avião via Manaus.
·         Avião via Belém.

Da cidade de Santarém para a tribo Zo’é, usávamos o avião como meio de transporte, era o meio de transporte mais rápido para recebermos nossa alimentação.

Em uma ocasião recebemos a visita de um helicóptero, levando funcionários da Funai. Chamado pelos índios de Tucurapinorru (grande gafanhoto).
 

Bem vindos a nossa casa


                                                              Esta é a nossa família
                                                          
                                                     Esta é a grande família da tribo Poturu

Nesta foto estão participando do cerimonial. Homens dançam e cantam e as mulheres lhes oferecem bebidas fermentadas de frutas nativas.
Fazem este cerimonial, celebrando a vida, para purificação e na perfuração para colocar o “poturu” (um pedaço de madeira).


Nesta foto estão colocando timbó. Timbó é um cipó que é amassado com um pau e depois de amassados são colocados na água que tira o oxigênio da água que deixa os peixes atordoados. Isto é feito na época em que os igarapés estão secos.


o nascimento de bebes, não importa à hora seja de dia ou de madrugada, ao nascer já recebem um banho de água frio, os bebes tremem de frio. Você daria um banho frio no seu bebe assim que nascesse? Após o banho acendem uma fogueira para aquecê-lo, pois não possuem cobertas e mantas.

Entramos nesta aldeia em junho de 1988, já estava grávida do nosso filho caçula, pelo fato de estarmos distantes da cidade, não fiz nem um pré-natal. Ali me alimentava do que a mata produzia. E por sinal foi o maior bebe que tive.

Esta foto mostra o melhor passatempo que ele tinha. Engatinhar atrás dos pintinhos e fazia isto até que a galinha o bicava. Ou então fugia para a beira do igarapé. Pois até onças rondavam nossa casa e isto nos preocupava.


Filipe e Jaqueline viveram entre os índios e tinham uma vida tranqüila. Nadavam no igarapé, pescavam. Em todo planeta terra todas as crianças são iguais e brincam da mesma forma. Gostam de aprender coisas novas. Aprenderam a andar de bicicleta e também nossos filhos aprenderam a gostar das brincadeiras deles. Filipe foi alfabetizado na aldeia por mim.



Para que o povo Zo’é possa ouvir e aceitar a Jesus como Salvador é necessário aprender a língua deles e nosso trabalho é executar este ministério, assim como traduzir a Bíblia na linguagem deles.

O trabalho missionário e longo, pois os índios não têm nenhuma noção a respeito de Jesus. Estes nunca ouviram ou tiveram a chance de conhecê-lo ainda.
Deixar a vida boa, o conforto, os familiares e partir para estes lugares difíceis, não é fácil.

A obrigação de ir é sua que esta lendo este relato e talvez você diga: “Mas não posso ir”. Então dobre seus joelhos e clame em favor dos que está indo.
Talvez digas: “Não sou dedicado a orar”. Então contribua com os que, estão indo.

Por causa do pecado a morte espiritual e física passou a todos os homens, por esta razão Jesus precisou morrer e dar seu precioso sangue, sem o qual não há remissão de pecados. Como, pois os índios saberão se ninguém for lhes falar?

A palavra de Deus diz; “Livra os que estão sendo levados para a morte, e salva os que cambaleiam para serem mortos”
Este índio se chamava Ó. Ficou muito doente e foi necessário trazê-lo para o hospital em Santarém. Mas infelizmente ele morreu e foi para a eternidade sem nunca ter ouvido de Jesus. Chegamos tarde para o Ó. O que nos impediu de irmos antes/ quantos ainda perecerão sem nunca ouvirem?



“Passou a sega findou o verão e nós ainda não estamos salvos” Jr. 8.20


Nesta foto vemos um findar de dia e a noite esta chegando. Meu irmão não deixe que a noite eterna chegue para aqueles que ainda não ouviram. A partir de hoje você tem mais responsabilidades, pois está ciente da tua responsabilidade.